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A formação do povoamento no Rio Grande do Sul se deu pela vinda dos Europeus (Jesuítas), que se estabeleceram às margens do Rio Uruguai e vieram com a finalidade de catequizar os índios desta região, fundando diversas aldeias. Para garantir sua alimentação os jesuítas introduziram o gado para o Rio Grande do Sul.

Os jesuítas e os índios viveram tranqüilos durante alguns anos. Mais tarde, porém, começaram a serem invadidos. Os invasores vindos de São Paulo eram chamados Bandeirantes.

Os Bandeirantes atacavam as missões com finalidade de aprisionar os índios; os índios que eram aprisionados seriam vendidos como escravos. Então, os Jesuítas abandonaram as missões e o gado ficou solto, espalhando-se pela região procriando livremente. Porém mais tarde os jesuítas voltaram, reconstituíram o que havia sido destruído e construíram os Sete Povos das Missões. Na segunda metade do século XVII o Rio Camaquã foi cenário das lutas entre Portugal e Espanha, chegando a ser divisa dos dois domínios e nesta mesma época foi povoado por luso brasileiro.

Em 1750 foi assinado entre Portugal e Espanha o tratado de Madri que trocava a Colônia do sacramento (atual, República Oriental do Uruguai) que era território Português pelos Sete Povos das Missões que o Rei da Espanha considerava seu. O Cacique Guarani Sepé Tiarajú, não concordou com isso e então segue-se as guerras das Missões, em 1722 os índios foram derrotados e as missões acabaram.

Na religião compreendida pelo Arroio Ribeiro e Mendonça havia tribos de índios de cultura Guaraní denominados Patos que também foram levados para Portugal como escravos. Nesta região os morros tinham formatos de seio de mulher por isso eram chamados pelos índios Caturã daí surgiu o nome Camaquã. Um século depois foi surgindo a necessidade de algumas Capelas. Com esta apareceram os primeiros centros populacionais. A primeira foi a Capela Curada de São João Batista de Camaquã, criada pela Provisão Eclesiástica do Bispo do RJ, O. José Caetano da Silva Coutinho, a 9/12/1815. Em Dores do Camaquã surgiu outra Capela em 1819.


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